15 anos construindo poder popular
Chegamos a esta ediçom do Festival da Terra e a Língua coincidindo com o XV aniversário da Fundaçom Artábria.
É um caminho longo o percurso até aqui e queremos chegar ainda mais longe.
O Festival, primeiro no Moinho de Pedroso e agora em Júvia, é a nossa aposta mais consolidada, umha verdadeira montra do pulso criativo do país e também um espaço de debate sobre temas que afetam diretamente o povo galego.
Mas evidentemente nom é o Festival da Terra e da Língua o único que fazemos em todo o ano.
A Fundaçom Artábria tem um trabalho constante durante todo o ano de dinamizaçom social e cultural.
Isto vê-se refletido noutras citas consolidadas, como a homenagem anual ao professor Carvalho Calero, a nossa aposta na visibilizaçom do reintegracionismo no Dia das Letras, a chegada do Apalpador no natal, a festa de fim de ano, o Entruido, os Maios, o Sam Joám… e também noutras atividades como atuaçons musicais, teatro, apresentaçons de livros, debates, palestras, exposiçons… sempre centrad@s na realidade nacional e local e sempre, naturalmente, em galego.
Durante estes 15 anos de existência fôrom centos os grupos, atores e atrizes, artistas e membros de distintos movimentos sociais, políticos ou sindicais que passárom polo nosso centro social ou participárom no Festival da Terra e da Língua.
Precissaríamos todas as páginas do livrinho para escrever todos os nomes, mas por citar só umhas poucas de essas pessoas... Roberto Vidal Bolanho, Quico Cadaval, Mofa e Befa, Paula Carvalheira, Candido Paçó, Carlos Branco, Leandro Lamas, Pedro Brandariz, Xurxo Souto... Miguel Vento, Ramiro Vidal, Séchu Sende. Maria Lado, Alberte Momám, ... Dani o Mago, Mago Teto, Fiz,... Skárnio, Os Carunchos, Ruxe-Ruxe, Mini e Mero, Os trés trebóns, Nao, Skacha, A Matraca Perversa, Cuchufelhos, Dandy Fever, Dios Ke Te Crew, Retobato, Ugia Pedreira, Kogito, Lamatumbá, Sacha na Horta, Sés, ... Carlos Taibo, Lidia Senra, Antón Masa, Ramom Muntxaraz, Francisco Rodríguez, Carlos Velasco, Bernardo Maiz, Laura Bugalho, Manuel Gago, Martinho Montero Santalha, Antom Cortiças...
Com umha perspetiva reintegracionista, mas abrindo a porta a outras óticas e orientaçons, com a condiçom inegociável do galego. Este projeto respira em galego.
Nestes 15 anos de trajetória houvo acertos e também erros. A autocrítica ajudou-nos a melhorar e continuar para a frente.
A dia de hoje o nosso maior aval som os centos de pessoas que se achegam ao nosso local e participam nas diferentes atividades. Nas dúzias de artistas que encontrárom no nosso local umha plataforma para dar a conhecer a sua obra. E o reconhecimento dentro do tecido associativo cultural galego como entidade especialmente ativa e que abriu um novo caminho.
Terra de Trasancos, 13 de setembro de 2013